Gestão

1 - INTRODUÇÃO
Durante os anos 90, diversos paises (tanto europeus quanto periféricos) enfrentaram reformas de seus sistemas de saúde, provenientes principalmente dos gastos em programas sociais como instrumento de ajuste macroeconômico.
Essas reformas provocaram mudanças nos sistemas de saúde welfarianos (de bem-estar social, onde o Estado garantia todos os recursos voltados para a saúde) e provocaram mudanças distintas e até mesmo radicais em relação às anteriores.
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Como resultado atualmente, são raros os casos onde existem modelos econômicos tidos como ideais e puros de um dos três tipos de sistemas:
O Sistema Nacional de Saúde - com prestação exclusivamente estatal e arrecadação apenas com tributações.
Sistema pertencente ao Seguro Social - com financiamento feito apenas com contribuições sobre a folha de salário.
Sistema de Saúde Liberal - baseado apenas em forças do mercado.
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No contexo atual, podemos dizer que temos na maioria dos casos sistemas de saúde que mesclam seus esforços entre a esfera pública e privada.
No caso brasileiro o sistema foi resultado de sua construção durante a reforma sanitária defendida durante a VIIIª Conferência Nacional de Saúde o que posteriormente seria denotado pela Constituição de 1988 onde estipulava um sistema nacional de saúde universal e integral. Entretanto o setor privado no país já estava consolidado tanto na prestação de serviços em si (principalmente na infraestrutura hospitalar do país) como no asseguramento (por meio de seguradoras e operadoras de planos de saúde).
Por fim o objetivo do artigo é analisar o sistema de saúde brasileiro tão distinto pois, com a premissa de ser um sistema nacional de saúde com característica de suporte integral e universal, é constantemente moldado pela esfera privada do setor, advinda principalmente do modelo