Gestão
"O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, limitou a modernização, abastardou a competitividade e, em conseqüência, perdeu a visão do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, como projeto hegemônico permanente. Perdeu o seu tempo, ao crescer marginalmente, nos últimos 20 anos. Aceitou, assim, a mediocridade do subdesenvolvimento imposto por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e toda a vida nacional, com visão personalista, cartorial, eleitoreira e de curto prazo.
Nesse quadro, ainda presente, dificilmente se pode esperar, em curto e médio prazos, o benefício de reformas político-institucionais macroeconômicas, capazes de aliviar o peso absurdo do Estado brasileiro sobre a sociedade, e abrir caminho para a modernização e a desburocratização do país, condição para alcançar maior capacitação competitiva, que estimule o crescimento econômico e viabilize a desejada inserção internacional como instrumento da sustentação do crescimento e não fator para o seu aviltamento." Forum Nacional 2007 - Debates
CRESCIMENTO
O Brasil conseguiu crescer em média 6 % ao ano entre 1930 e 1980 e assim triplicou no período sua participação no PIB mundial. Já entre 1981 e 2006, a economia brasileira perdeu muito de seu dinamismo, expandindo-se apenas 2,1 % ao ano, em média.
A conseqüência foi o país ver encolher de 3,9 % para apenas 2,7 % do PIB mundial nesses 25 anos absolutamente perdidos. O crescimento do País em 2006 foi pífio, de 3,7 %. Já em 2007, o índice chegou a algo como 5,4 %.
Em 2008, mesmo com crise mundial, agravada no 4º trimestre, o Brasil cresceu quase 6 %. Em 2009, a recessão mundial vem sendo acompanhada, porém com menos força e uma reviravolta aconteceu no segundo semestre, o que passou a indicar um crescimento superior