Gestão
No contexto educacional vigente nas redes públicas, apesar do disposto na legislação atual, encontramos a maioria das escolas sendo administradas unicamente pelo diretor, ou gestor, que toma para si as responsabilidades da tomada de decisão. Esse modelo de gestão tem se mantido, apesar das pressões legais para sua evolução para a gestão democrática, em função de diversos entraves que se apresentam. Através do presente estudo, proveniente de uma revisão bibliográfica, analisamos a gestão escolar, desde os seus primórdios, no Brasil, e buscamos quais as dificuldades de sua implantação efetiva e posterior manutenção.
Palavras-chave: Educação, Gestão democrática, Autonomia.
1. INTRODUÇÃO
Tão planejada, analisada, a Gestão Democrática Participativa Escolar é almejada como sendo um modelo moderno que busca incrementar a estrutura educacional, trazendo a participação da comunidade com contribuições que solucionem diversas problemáticas que se apresentam no cotidiano escolar. Essas soluções devem conduzir para a formação de cidadãos conscientes de seus papéis no mundo globalizado.
As barreiras encontradas no processo de construção dessa Gestão são basicamente superadas com o aprendizado de ouvir, participar e acompanhar os processos. Ao gestor, cabe a introdução e condução dessas premissas. Porém, conceitos arraigados referentes ao poder e nível hierárquico dificultam que o mesmo assuma seu novo papel de mediador, de processador de informações, harmonizando as propostas e administrando-as; sem tomar para si a responsabilidade única, ou seja, de tomar decisões amparado pelas opiniões da comunidade.
Dentro desse contexto, o aluno deve ser conscientizado do seu real papel, de que suas opiniões são importantes e válidas, fazendo com que ele tenha noção da importância do valor agregado à sua vida, pela educação de qualidade. Assim, valorizado, o aluno participa mais ativamente do processo de aprendizagem, não como objetivo final, mas como agregador de