GESTÃO E SUBJETIVIDADE NO SUS O ENFRENTAMENTO DE IMPASSES EM TEMPOS NEOLIBERAIS
GESTÃO E SUBJETIVIDADE NO SUS: O ENFRENTAMENTO DE
IMPASSES EM TEMPOS NEOLIBERAIS
GESTIÓN Y SUBJETIVIDAD EN EL SUS: EL ENFRENTAMIENTO DE LOS
PUNTOS MUERTOS EN TIEMPOS NEOLIBERALES
MANAGEMENT AND SUBJECTIVITY IN SUS: FACING DILEMMAS IN
NEOLIBERAL TIMES
João Leite Ferreira Neto e José Newton Garcia de Araújo
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil
RESUMO
O objetivo deste artigo é analisar processos de gestão e subjetividade no SUS, com base no reconhecimento da existência de dois modelos distintos. O primeiro é o preconizado pela Reforma Sanitária; o segundo, de corte neoliberal, é assumido pelo setor privado, mas afeta o contexto da saúde pública, dificultando seus avanços. O neoliberalismo é discutido como estratégia de governo dos homens, possuindo uma política de subjetivação individualista. São analisadas as propostas do movimento sanitário de gestão democrática e subjetividade solidária e seus impasses. Conclui-se que as saídas não se darão exclusivamente a partir de arranjos macropolíticos e devem incluir a construção efetiva de modos de gestão e de subjetividade que permitam aos indivíduos e aos coletivos reinventarem-se de forma crítica e solidária.
Palavras-chave: gestão em saúde; subjetividade; neoliberalismo; saúde pública; Sistema Único de Saúde.
RESUMEN
En este estudio se abordan los temas de gestión y subjetividad en el SUS. Se discuten los puntos muertos del proyecto de la reforma sanitaria que fue implementado en la década de 1990 dentro de un fuerte contexto neoliberal. Se ha trabajado en la revisión de la literatura y en los documentos gubernamentales. El neoliberalismo se discute como una estrategia de gobierno de los hombres, que trae en su interior una política de subjetivación individualista. Se abordan las propuestas del movimiento sanitario de gestión democrática y subjetividad solidaria. Se analizan los puntos muertos vividos en el SUS como resultado de esa doble