Gestão risco operacional
MBA GESTÃO FINANCEIRA E RISCO
PROJETO DE ARTIGO CIENTÍFICO
TEMA: RISCOS
ASSUNTO: RISCO OPERACIONAL
▪ O que fazer?
✓ Antecedentes do tema / problema
Risco Operacional não é algo novo no cotidiano das instituições financeiras. Ele sempre esteve inerente aos processos e negócios de uma empresa, porém, não era visto como algo problemático, ao contrário do que se pensa e se verifica hoje na prática.
O banco britânico Barings Bank, instituição com mais de 200 anos, fechou no final de fevereiro de 1995 em função de gigantescas perdas com transações de derivativos de títulos mobiliários negociados na Bolsa de Tóquio. Causas atribuídas: fragilidades nos controles internos. As operações que levaram ao fechamento do banco foram feitas no escritório de Cingapura, pelo executivo Nick Leeson, extrapolando sua alçada e escondendo as informações. (Silva:1999). O operador em questão era responsável por realizar as operações e, ao mesmo tempo, controlá-las. Havia uma inegável falta de controle e uma inadequada segregação das responsabilidades dentro da organização. Este ambiente de controle extremamente ruim foi responsável por tamanha perda. (Cruz:2005)
Experiências de grandes perdas provocadas por fragilidades nos controles ou deficiências no gerenciamento das instituições, como o Barings Bank, Orange County Fund, Procter & Gamble e Sumitomo, estimularam órgãos internacionais, como o Bank for International Settlements (BIS), através do Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária, a intensificar as exigências no tocante à administração de riscos dentro das instituições financeiras. (Figueiredo:2001).
(Cruz:2005) revela em sua obra que anos atrás, atuando como operador de derivativos, observava que certos problemas na mesa de operações, não relacionados às situações cotidianas do mercado (volatilidade de ativos, liquidez, limites de crédito, etc) afetavam os resultados