Gestão Pública
Na década de 30, durante a Era Vargas, Getúlio inicia a reforma burocrática no país, diagnosticando que um Estado patrimonial não seria eficiente. A burocracia é marcada por regras e procedimentos padronizados, bem como almejava a impessoalidade, na tentativa de extinguir o patrimonialismo; porém, as práticas clientelistas continuaram. E o fato de a burocracia ser implantada num regime autoritário a torna mais formal do que impessoal. Vargas aumentou o tamanho do Estado nos seus primeiros 15 anos de governo, com a criação do DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público), em 1938. Sua missão seria a de implantar a reforma e o controle do sistema vigente; todavia, a reforma só foi implantada no âmbito federal, uma vez que os “daspinhos” (unidades estaduais do DASP) apenas fiscalizavam os interventores nomeados por Getúlio, não instauravam a reforma, gerando atraso às oligarquias locais ainda existentes. Em 1940, são padronizadas as normas orçamentárias. Getúlio Vargas sempre priorizou a saúde fiscal do governo. O