Gestão estratégica e os processos
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Uma década de transformação | 27.06.2005
Levantamento de MELHORES E MAIORES mostra que nos últimos dez anos as empresas brasileiras deram um importante salto de competitividade
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Codesp/Divulgação/AE
Movimentação de cargas no porto de Santos, em São Paulo: a abertura de mercado e a ampliação do comércio com o exterior foram decisivas para o avanço da economia brasileira
Por Patrícia Queiroz
EXAME Quando o então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso anunciou, em julho de 1994, que um novo plano econômico seria implementado "sem custos, sem congelamento e sem confisco", muita gente duvidou. O próprio presidente Lula, à época voz máxima da oposição, alardeou que o Plano de Estabilização Econômica, ou simplesmente Real, "cheirava a estelionato eleitoral". "Funcionará no curto prazo e, depois, seja o que Deus quiser", disse. Mais de uma década depois, fica evidente o fantástico equívoco na análise feita naquele momento. O que se vê hoje é um novo Brasil -- mais estável, mais aberto, mais moderno. Os números registrados em MELHORES E MAIORES nos últimos dez anos confirmam o sólido avanço dos negócios no período.
Em valores reais, as vendas das 500 maiores empresas do país aumentaram 49% entre 1995 e 2004. O lucro foi multiplicado por 6. O emprego também cresceu, mas muito menos -- uma mostra do forte aumento de produtividade ocorrido no setor privado. "A estabilização da moeda transformou por completo a economia brasileira", afirma o economista José Márcio Camargo, sócio da Tendências Consultoria e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. "Hoje as empresas têm condições de decidir, com eficiência, como e onde investir. Sem isso não é possível pensar em crescimento." Os números de MELHORES E