Gestão estratégica rh
Recursos Humanos Estratégico
Dimas Andrade Ereno
Nos últimos meses estamos presenciando ações no mercado (produtos importados, queda da bolsa, aumento de tributos) que como efeito dominó estão afetando diretamente nossas empresas. Esse movimento está provocando alterações no cenário econômico numa velocidade extraordinária e as empresas precisam estar preparadas para enfrentar essa turbulência. Não preciso me esforçar muito, mas há pouco tempo houve a crise dos “tigres asiáticos”, antes, a crise Mexicana e outras.
Ruzzarin (2006) afirmou que as novas regras de negócio e as novas gerações de empresas estão desafiando o status quo das corporações. As estruturas das empresas, a natureza do trabalho e a definição de sucesso estão mudando. Diante disso, a única certeza que temos é que o quadro econômico vai mudar, é dinâmico.
Resistir à mudança é inútil, apenas retarda a tomada de ação, a mudança é mais forte que a resistência.
Infelizmente vemos ainda RHs alheios a essas mudanças de cenário, em total miopia na gestão de pessoas, não indo além das tarefas de recrutar pessoas, lançar dados no sistema, pagar a folha, etc... Baixar a cabeça e dar toda energia na execução de uma tarefa mostra que você é dedicado, mas não é evidência de que você está fazendo o RH atuar estrategicamente em apoio à empresa.
Não estou dizendo que você deve deixar de executar o essencial (folha em dia, integrar, avaliar o desempenho, etc...), isso é básico e não se discute. Nem, tampouco, abrir mão de valores fundamentais que é a dedicação, cooperação, honestidade e comprometimento, esses são requisitos que nunca mudaram e nunca, mesmo diante da crise, devem mudar. Quero dizer sim, que o acentuado olhar para as questões operacionais leva os gestores de RH a contribuírem pouco para as questões estratégicas da empresa. O apego às questões operacionais pode ser fatal ao causar a falsa impressão de domínio e segurança. Com a