Gestão escolar
Título: Visionários sim, meros sonhadores, não!
Novos olhares, perspectivas e abordagens se fazem possíveis porque existe uma história, uma trajetória que sempre pode ser mudada e repensada. Na história do Brasil, ou de qualquer outro país, sempre há momentos de revolução, lutas, recomeços e contradição, e é assim que a humanidade evolui, num eterno processo de construção e desconstrução. Hoje, em se tratando da educação brasileira, está firmada uma proposta de relações democráticas, uma herança alcançada através do processo de redemocratização do país, momento no qual todos os segmentos da sociedade, inclusive a Educação, buscava relações mais humanas e igualitárias. Em 1988, a nova constituição federal, institucionalizava a “ Gestão Democrática do Ensino Público”, assegurada como princípio da educação pública, anos depois, a LDB 9.394/96, artigo 3º e 14º normatiza a prática da gestão democrática, reafirmada em lei posterior, lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001. Gestão democrática, portanto, é um conceito,um modo de administrar que representa uma conquista ao longo dos últimos anos , é mais um passo para se consolidar a democracia dentro das escolas. A escola tradicional foi abolida, ou pelo menos deixou de ser aceita pela maioria dos cidadãos e novos conceitos foram introduzidos no que tange ,relação aluno x professor, comunidade x escola. E nesse novo cenário democrático, temos uma “nova escola”, longe de atender com qualidade a todos, assim como a democracia não garante condições de igualdade às pessoas. No cenário atual da escola, assumindo uma visão de professora e educadora que passa a maior parte do seu dia dentro dessas unidades de ensino, vivendo seus conflitos e necessidades, enxergamos a escola de um modo muito especial: nosso olhar é como daquela mãe preocupada com seu filho, do comerciante que vive da sua empresa, onde tudo tem que