Gestão escolar democrática
Vivemos numa sociedade em constante transformação, uma sociedade marcada pelo dinamismo das relações políticas, econômicas e sociais. A reestruturação dos processos produtivos, provocada pelos avanços científicos e tecnológicos e pela desenfreada concorrência estabelecida entre agentes econômicos, exige conhecimentos sempre renovados. Governos, organismos nacionais e internacionais, instituições governamentais e privadas estão redirecionando sua atenção para a definição e implantação de políticas adaptadas às exigências impostas pelo reordenamento econômico mundial às áreas de saúde, educação, trabalho, administração pública e privada, entre outros setores da vida humana. Estão também reconhecendo a importância estratégica da educação para o desenvolvimento humano, principalmente como instrumento modificador de relacionamentos, de produção e distribuição de conhecimentos. Nesse contexto, novos desafios são postos à educação. A dinâmica deste início de século propõe a ela um conjunto de exigências, a fim de que faça frente às necessidades da cidadania moderna, da revolução das novas tecnologias de informação e comunicação e da nova ética nas relações sociais. É compreensível, portanto, que a educação volte a ocupar o lugar de destaque nas estratégias de desenvolvimento dos países, tanto em função do impacto tecnológico sobre a organização do trabalho, quanto em decorrência da rápida disseminação da informação que implica novas formas de relacionamento no âmbito econômico e social. Passa-se a exigir uma visão mais dinâmica de educação, que contribua para a formação de habilidades cognitivas, as quais permitam às pessoas aprender a aprender, e para a construção de competências sociais, que desenvolvam condições de flexibilidade e autonomia de pensamento e ação, capacidade de trabalho cooperativo e possibilidade de contínua adaptação a situações novas, na perspectiva do aprender a