Gestão escolar democrática: uma meta para o gestor do século xxi
Paula e Schneckenberg (2008) mencionam que o tema gestão escolar democrática é discutido, atualmente, pois procuram soluções para uma transformação no sistema atual de ensino, destacam-se as mudanças que se direcionam a descentralização do poder, a necessidade de um trabalho realizado com ampla participação de todos os segmentos da escola e da comunidade, para envolver a sociedade como um todo.
Para Oliveira (2010) na era da globalização a escola atual necessita de uma transformação no atual sistema de ensino, buscando superar desafios, e, a partir desse pressuposto, surge à figura do gestor escolar, um líder que irá desencadear essas idéias junto à comunidade escolar que lidera. A gestão democrática nas escolas é um dos caminhos mais importantes para se alcançar a qualidade da educação. Afinal, nos conselhos e associações desse tipo, os integrantes podem participar da elaboração do planejamento anual da escola e influir na criação de regras relacionadas ao ambiente escolar e à qualidade da educação. Para que essa evolução ocorra, é necessária uma conscientização dos envolvidos e comprometimento na efetivação do processo de mudança, possibilitando, assim, a implantação de uma gestão democrática.
Paula e Schneckenberg (2008) ressaltam ainda que o processo de gestão democrática não é uma função exclusiva do gestor escolar, mas da realização de um trabalho participativo, que envolve todos os segmentos sociais que compõem a escola, o ato de pesquisar busca desvelar os processos que entravam à implantação e a real vivência da gestão democrática e participativa nas escolas públicas. Isso viria a oportunizar o rompimento com o autoritarismo, que permanece ainda no interior da escola, viabilizaria para o aumento da exclusão das classes menos favorecidas, diante das oportunidades de acesso ao ensino. Partindo deste princípio, surge a figura do gestor escolar, como sendo o indivíduo que irá propagar idéias para que ocorra a transformação, aquele que irá