Gestão do conhecimento

“As empresas bem-sucedidas não estão apenas enfrentando o paradoxo, mas sim tirando vantagem dele.” Da Sociedade Industrial para a Sociedade do Conhecimento mudou-se a forma de se ver o paradoxo. Influenciada pelo desenvolvimento do computador, foi desenvolvida a visão da organização como uma “máquina de processamento da informação”. A passagem para a Sociedade do Conhecimento elevou o paradoxo para algo a ser aceito e cultivado. Pois o conhecimento é formado por dois componentes aparentemente opostos: conhecimento explícito (que pode ser expresso em palavras, números ou sons) e conhecimento tácito (que não é facilmente visível e explicável, altamente pessoal). O conhecimento também é criado através de uma espiral que passa através de dois conceitos aparentemente opostos. A chave para liderar o processo de criação do conhecimento é o raciocínio dialético, que transcende esses contradições. A criação do conhecimento inicia com a socialização e passa através de quatro modos de conversão, formando um espiral. São eles: * Socialização: Compartilhar e criar conhecimento tácito através de experiência; * Externalização: Conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão; * Combinação: Sistematizar e aplicar o conhecimento explícito e a informação; * Internalização: Aprender e adquirir novo conhecimento tácito na prática. Espiral do Conhecimento O novo conhecimento começa sempre com o indivíduo. O conhecimento pessoal de um indivíduo é transformado em conhecimento organizacional para a empresa como um todo, essa é a atividade central da empresa criadora de conhecimento. A distinção entre conhecimento tácito explícito possui quatro padrões para a criação do conhecimento organizacional: 1. Tácito para Tácito; 2. Explícito para Explícito; 3. Tácito para Explícito; 4. Explícito para Tácito.
Esses quatro padrões exigem interação entre eles, formando um tipo de espiral. O sucesso do futuro está associado à