Gestão do conhecimento
Conhecimento é o conjunto total incluindo cognição e habilidades que os indivíduos utilizam para resolver problemas. Ele inclui tanto a teoria quanto a prática, as regras do dia-a-dia e as instruções sobre como agir. (GILBERT PROBST, 2002: 29)
Conhecimento é uma característica própria do ser humano. Ele é formado por dois componentes: o conhecimento explícito e conhecimento tácito.
O conhecimento explícito é aquele em que os indivíduos são capazes de expressar com bastante facilidade, utilizando a linguagem ou outras formas de comunicação (visuais, sonoras, corporais).
O conhecimento tácito/ implícito, por outro lado, não é facilmente visível e explicável. Pelo contrário, é altamente pessoal, sendo totalmente difícil de comunicar ou compartilhar. Este tipo de conhecimento está profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do indivíduo, assim como nos ideais, valores ou emoções que ele incorpora. Por isso, é muito difícil de modifica-lo. Uma das vantagens desse conhecimento é que ele é automático, exigindo pouco tempo ou reflexão (como um digitador experiente, por exemplo).
O conhecimento é criado por meio da interação entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito, que levou Nonaka e Takeuchi (1997), a postular os quatro processos de conversão do conhecimento, conforme abaixo:
1.1 Socialização (de conhecimento tácito em conhecimento tácito) É o processo de compartilhamento de experiências e daí a criação do conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas. É o conhecimento adquirido diretamente dos outros, baseado na troca compartilhada de experiências. Os aprendizes trabalham e aprendem com seus mestres através da observação, imitação e da prática. Assim, compartilhar o conhecimento tácito é o objetivo da socialização, que se constitui isoladamente uma forma limitada de criação do conhecimento.
1.2 Externalização: (de conhecimento tácito em conhecimento explícito) É a