Gestão do conhecimento
Introdução:
No início da década de 90 e final do século XX, em tempos de enorme busca pela competitividade, o conhecimento passou a ser uma ferramenta imprescindível como recurso competitivo nas empresas e no universo econômico. A única vantagem sustentável que a empresa tem é aquilo que ela coletivamente sabe, a eficiência com que ela usa o que sabe e a prontidão com que ela adquire e usa novos conhecimentos. A aquisição do conhecimento passou a apresentar uma importância muito grande quando se percebeu que criar, organizar, reter e aprender configurou-se numa fórmula nova contra a concorrência e a favor do desenvolvimento no trabalho.
Como conseqüência destas constatações, várias empresas estão adaptando suas políticas de recursos humanos, qualificando melhor seus funcionários e a gerência, principalmente a situada no topo das organizações, que deve ser capaz de comunicar a todos os subordinados as estratégias da empresa, de forma que mesmo aqueles que estão nos níveis hierárquicos inferiores possam tomar decisões alinhadas às mesmas.
Algumas evidências são então percebidas, entre as quais está a importância do conhecimento, como fator a ser gerenciado para se alcançar o diferencial competitivo.
Reconhecer a importância do conhecimento para a dinâmica organizacional não é novidade, tendo em vista que o mesmo já era reconhecido pelos filósofos da antiguidade. A diferença neste momento é a tentativa de criação de mecanismos que favoreçam a efetiva utilização do conhecimento individual e grupal como fator de diferenciação das organizações e, principalmente, na criação do conhecimento organizacional.
O Conhecimento
Primeiramente é necessário que se saiba a diferença básica entre dados, informações e conhecimentos.
Para uma organização, dado é o registro de transações, ou seja, “É o conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”. Entretanto os dados não tem significado