Gestão do conecimento
Lillian Alvares, Sofia Galvão Baptista Rogério Henrique de Araújo Júnior
RESUMO Apresenta as discussões da literatura relativas à Gestão do Conhecimento, sua categorização conceitual, destacando o compartilhamento do conhecimento e o mapeamento da informação como estratégias para promover a aprendizagem e a inovação nas organizações. Enfatiza que as formas de comunicação organizacional, as tecnologias de informação e comunicação e a gestão da informação são os elementos que apóiam o processo de compartilhamento do conhecimento, permitindo que as novas práticas de Gestão do Conhecimento facilitem os processos de inovação nas organizações. PALAVRAS-CHAVE: Gestão do conhecimento. Categorização conceitual. Gestão da informação.
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Em Questão, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 235 - 252, jul./dez. 2010.
1 Introdução
As questões sobre como lidar com o conhecimento e os conceitos associados de capital humano, capital intelectual e ativos intangíveis na economia, tornaram-se de tal forma relevantes na gestão da organização, que não tardaram os primeiros entendimentos sobre Gestão do Conhecimento (GC). Henry (1974) formulou a primeira definição, dirigida à construção de políticas públicas para a produção, disseminação, acessibilidade e uso de informação1. Depois disso, algumas poucas manifestações datadas do mesmo ano foram publicadas e nada mais até 1986, quando Wiig (1993), naquele ano, definiu Gestão do Conhecimento como a construção sistemática, explícita e intencional do conhecimento e sua aplicação para maximizar a eficiência e o retorno sobre os ativos de conhecimento da organização. A partir dele, inúmeras definições seguiram-se e para compreender a abrangência do conceito, Leite (2004) propôs uma classificação, ampliada por este artigo, apresentada na terceira parte. Ao apresentar as categorizações conceituais da Gestão do Conhecimento, o trabalho pretende também mostrar que as iniciativas de