Gestão do capital de giro
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Reinaldo Luiz Lunelli*
A necessidade de capital de giro é função do ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira.
Entretanto, a redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção, operação e vendas. O cálculo através do ciclo financeiro possibilita mais facilmente prever a necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de prazos médios ou no volume de vendas.
Capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer girar seus negócios. A expressão "Capital em Giro", também usada, refere- se aos bens efetivamente em uso.
Este capital representa de 50 a 60% dos ativos de uma empresa.
Além de sua participação sobre o total dos ativos da empresa, o capital de giro exige um esforço maior para ser gerido pelo administrador financeiro do que aquele o capital fixo requer.
O capital de giro necessita de acompanhamento e monitoramento permanentemente, pois sofre o impacto das diversas mudanças no panorama econômico enfrentado pelas empresas continuamente.
Existem alguns fatores que acarretam nas dificuldades realtivas ao capital de giro de uma empresa. Os pricipais são os seguintes:
Redução das vendas; Crescimento da inadimplência; Aumento das despesas financeiras; Aumento de custos;
Denomina-se "aplicação permanente" as contas do ativo não circulante e de "fonte permanente" as contas do passivo não circulante, dessa forma define-se como Capital de Giro (CDG) a diferença entre as fontes permanentes e aplicações permanentes.
O Capital de Giro é outro conceito econômico - financeiro e não uma definição legal, e constitui uma fonte de fundos permanente utilizada