Gestão democrática da escola pública è preciso educar todos
ALISOM RICARDO TABALIPA
RESUMO O objetivo do presente artigo é discutir a democracia, a gestão participativa na escola pública, a cidadania e a autonomia, bem como os desafios e possibilidades para a construção de uma escola democrática. Trata-se de uma investigação qualitativa, a partir da análise de material escrito (legislação instituinte dos instrumentos de gestão democrática, textos e livros), seguida da análise, síntese e recriação das idéias. Os resultados apontam que para a efetivação da democracia escolar necessitaremos criar órgãos de gestão que garantam a representatividade, a continuidade e a legitimidade da participação popular. Há muito que aprender sobre democracia na sociedade e na escola. Existe uma cultura de autoritarismo e um poder sutil que conduz ao imobilismo e prejudica a democracia e, conseqüentemente, a cidadania e a autonomia. A qualidade de ensino na escola pública popular deve se traduzir na democratização do conhecimento para todos e todas. Concluímos que o professor precisa ter consciência clara da concepção pedagógica que orienta a sua prática educativa e do seu compromisso político com os seus alunos. Se trabalhar com a classe desprovida de riquezas – as vítimas da sociedade capitalista – deve trabalhar a favor delas, na busca de sua libertação. A cidadania será construída no exercício efetivo de práticas democráticas e participativas na escola, comprometidas com a emancipação dos sujeitos ativos e atores de sua própria história. “A função primordial do gestor escolar, baseada na liderança e competência, é manter a escola em atividades harmoniosas, participativas e produtivas, delegando, acompanhando e exigindo tarefas com autenticidade e ponderação, transformando o discurso em ação. “Assim como a essência da gestão é fazer a instituição operar com eficiência, a eficácia da gestão depende, em grande parte, do exercício da liderança”. (ANDRADE, 2004, p.