Gestão democrática da escola pública, Autor: Vitor Henrique Paro 1ª parte
Helen Ariane Matta Francisco RA
Juliane Oki Carraro RA 05000 7041
Renata Paula de Souza RA 120002786
Americana
2013
A Utopia Da Gestão Escolar Democrática
Segundo Paro “Toda vez que se propõe uma gestão democrática da escola publica de 1º e 2º graus que tenha efetiva participação de pais, educadores, alunos e funcionários da escola, isso acaba sendo considerado como coisa utópica”. A palavra utopia significa um lugar que não existe, mas que pode vir a existir, algo de valor e desejável. No caso da escola, deve-se tomar consciência das condições concretas da escola, para então buscar um projeto de democratização das relações em seu interior.
O autor ressalta que o ponto de vista do trabalhador é antagônico dos grupos dominantes, sendo que o mesmo define como trabalhador “todo aquele que, nesta sociedade, para sobreviver, tem que vender a um empregador sua força de trabalho física ou mental”. E em relação os grupos dominantes, temos que levar em consideração que não são grupos homogêneos e possuem interesses coincidentes quando contrapostos aos interesses dos trabalhadores.
Ainda do ponto de vista dos trabalhadores, temos como premissa que os mesmo devem pressionar os grupos dominantes para terem uma transformação na escola, tomando a iniciativa de transformação.
Paro coloca como horizonte a transformação do esquema de autoridade no interior da escola. Esta constatação deriva de uma visão não muito otimista a respeito da função desempenhada pela escola na sociedade hoje. Não há duvidas de que podemos pensar na escola como instituição que pode contribuir para a transformação social, mas uma coisa é falar de suas potencialidades e outra coisa é falar “em tese”, aquilo que a escola poderia ser.
Infelizmente a escola que temos hoje é uma reprodutora de certa ideologia dominante, negadora dos valores dominados e mera chanceladora da injustiça social. Para termos uma escola