GESTÃO DE ÁGUAS DE LASTRO: APLICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE UM PLANO DE GESTÃO DA ÁGUA DE LASTRO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
THIAGO XAVIER GOMES
resumo
Este artigo objetivou apresentar e verificar a eficácia do plano de gestão da água de lastro utilizado pelas embarcações cargueiras graneleiras e de tanque chegadas à cidade do Rio de Janeiro, tendo como referência o plano base criado pela Organização Marítima Internacional (IMO) e o Ministério do Meio ambiente, correlacionando com a fiscalização correta, a fim de preconizar o aumento de contaminações decorrentes da não utilização do deslastre. Além de evidenciar o fato, o estudo identificou falhas no gerenciamento do plano. palavras-chave Água de lastro 1; Plano de Gestão 2; Embarcações 3; Eficácia4; introdução O planeta em que vivemos encontra-se em um grande processo de transformação, devido a ações antrópicas e causas naturais. É possível afirmar que as transformações ocorrentes já aconteceriam, sendo assim um processo natural de mudança, porém é correto afirmar que contribuímos e muito em termos de aceleração desse processo, tornando-os assim imprevisiveis e por diversas vezes catástrofes de grande escala.
Com o passar dos tempos foi possível identificar diversos problemas relacionados ao meio ambiente em relação à simples falta de planejamento e ordenamento. Porém, além de não obter o melhor e simples dos objetivos, a falta de uma gestão acarreta também problemas em esfera global, que é o caso da “contaminação” por águas de lastro, as quais são originadas através do transporte de cargas marítimas, passando assim despercebido por diversas vezes em todas as áreas interessadas.
Ao longo da História do Brasil, o transporte marítimo ocupou papel de destaque em diferentes momentos. No início, o lastro das embarcações era feito com material de origem terrestre, como pedras e areia. A partir da década de 1880, passou a ser mais comum o uso da própria água do mar como lastro (Carlton 2001). Segundo a