Gestão de ti
Distribuir milhares de produtos para consumidores em uma infinidade de pontos de um país continental é o desafio que mobiliza e exige tecnologia das principais empresas de e-commerce no país. A eterna corrida contra o relógio busca aplacar a principal dor de cabeça desse tipo de negócio: os atrasos nas entregas. Afinal, 98% das queixas dos consumidores dessas lojas após a aquisição referem-se a atrasos (apenas 2% tratam de problemas com o produto), de acordo com a consultoria e-bit, especializada em informações de comércio eletrônico. No país, 30% dos artigos são entregues pelos Correios em função do acesso a qualquer localidade, segundo a diretora de negócios da consultoria, Cris Rother. No entanto, as empresas ficam sujeitas a imprevistos como greves e limitações de carga. A solução encontrada pelas empresas, principalmente as grandes redes de varejo, que vendem itens maiores que não podem ser enviados pela estatal, é investir em centros de distribuição pelo país. Muitas estão abrindo pontos no Nordeste, segunda região em volume de vendas, atrás somente do Sudeste. Cris explica que, muitas vezes, o frete tem um peso importante na composição do preço final do produto e, por isso, é preciso buscar reduzi-lo, além de garantir a entrega no prazo. “Um item comprado em São Paulo paga R$ 20,00 de frete, enquanto que na região Norte o valor sobe para R$ 60,00 e compromete o preço”, exemplifica. Experiente no varejo de lojas físicas, a Lojas Colombo precisou criar uma logística específica para atender as unidades virtuais. “As vendas pela web são uma realidade e apresentam um crescimento muito acima da forma convencional de compras, nas lojas físicas”, revela o diretor de compras e logística da rede, Gladimir Somacal. Este comportamento do consumidor o obrigou a criar uma logística especifica para esta área, deste o recebimento dos pedidos, separação e