Gestão de rotas
Comecemos pela definição de rota, segundo Costa, rota é “o percurso a efectuar por um veículo para percorrer os clientes que deve servir” voltando sempre ao seu ponto de partida. E a sua gestão representa cerca de dois terços dos custos logísticos é interessante explorar este tema e perceber onde se pode melhorar a sua eficiência. O maior problema que se coloca à gestão logística e a escolha da rota de cada veicula de forma a minimizar os custos e maximizar a eficiência das entregas. Logo as empresas ao definirem as rotas têm sempre por base uma das seguintes premissas, a minimização da distância a percorrer, minimização do custo ou a minimização do tempo do percurso. (Costa, 2010) Este não é o único problema que o decisor se confronta, tem que ter a capacidade de definir qual a sequência que a rota deve executar ao nível de entregas, ou seja, qual o primeiro e o último cliente a efectuar as entregas. Mesmo na definição das volta a efectuar, o gestor deve ter em atenção a capacidade máxima da viatura, o tempo do circuito / viagem, distancia a percorrer e o número de paragens que vai efectuar. (Ballou) Com o aumento do tempo dos produtos em trânsito, reflecte-se no número de veículos a usar. Portanto, a empresa tem que efectuar as melhores escolhas tanto no modo de transporte como a rota para não por em causa a qualidade do serviço ao cliente. (Chopra) É relevante salientar que quando se menciona rotas não é o circuito que a viatura irá fazer. É sim os locais por onde a “empresa” deve passar para satisfazer as necessidades dos cliente podendo utilizar modos de transportar inter-modais. (Gomes e Ribeiro, 2004) Ao nível das restrições que um gestor de rotas se confronta é a disponibilidade dos recursos, não ultrapassar o limite físicos da viatura como do tempo em que o motorista pode conduzir e cumprir horas de carga e descarga. Mas acima disto está o elevado nível de serviço ao cliente ao mais baixo custo como objectivo principal.