Gestão de projetos

Gestão de projetos
O gerenciamento de projetos tem sido aplicado em organizações há bastante tempo. No entanto, há ainda quem tenha resistência a este modelo por uma série de visões equivocadas. Chega-se a confundir gestão de projetos com auditoria interna, e muitos consideram a sua aplicação um esforço prescindível (KERZNER, 2007).
Dentre os autores que já descreveram o conceito de projeto, várias características coincidem: ações sequenciadas com delimitação de início e fim, para o alcance de um resultado singular, faz uso de recursos próprios, para atingir um objetivo claro e pré-definido, dentro de critérios pré-estabelecidos. (KERZNER, 2007; VARGAS, 2013).
O PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (2013), uma das maiores associações de profissionais de gerenciamento de projetos propõe a seguinte concepção: “esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo [...] temporário não significa necessariamente de curta duração.” Ainda chama-se atenção para o fato de que o planejamento e execução do projeto são transitivos, porém é comum que o produto gerado pelo projeto seja perpétuo.
A realização bem sucedida de um projeto conta que ele tenha sido concluído dentro dos parâmetros traçados de tempo, custo e qualidade. Existem também outros fatores citados por KERZNER (2007) e VARGAS (2013) para definir o sucesso dos projetos, mas ambos afirmam um deles é necessariamente a aceitação dos clientes.
São muitas as etapas que se deve cumprir para se planejar, coordenar e conduzir um projeto. O PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, (2013) lista 47 processos classificados em grupos referentes às etapas de desenvolvimento: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento; e também separados por áreas de conhecimento: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, recursos de comunicações, riscos, aquisições e gerenciamento das partes interessadas. Como se vê, a gestão de projetos abrange um amplo acervo de