Gestão de processo - referencia teórico
Como decisões cotidianas de gerentes sustentam – ou destroem – a estratégia da empresa
Joseph L. Bower e Clark G. Gilbert
Referencial Teórico
O mundo dos negócios vive de seletiva escolha de oportunidades que devem ser seguidas ou descartadas. Segundo Bower e Gilbert, o modo como o negócio é conduzido na vida real tem pouca a ver com a estratégia traçada pela matriz. Toda a estratégia ganha corpo quando os gerentes de diversos escalões distribuem as responsabilidades entre seus comandados para atingir os objetivos traçados. E nessa hora é que os altos executivos das companhias necessitam aprender a identificar e a influenciar os gerentes de todos os níveis.
Como e por que surge a estratégia
Muitas vezes um plano estratégico busca simplesmente garantir um lugar ao sol. Foi o que fez Lou Hughes quando buscou garantir um lugar para Opel no mercado da Alemanha Oriental esquivando-se da estratégia determinada pela matriz. Às vezes as informações não chegam como deveriam ou são inexistentes, neste caso, deve-se usar de outros meios para alcançar os seus objetivos. É nessa hora que aparecem os grandes estrategistas com poderio de influenciar toda sua corporação, bem como outros líderes locais.
Conforme cita os autores, Hughes agiu conforme imaginava ser o melhor para sua companhia apesar de divergência entre os planos da Opel e a estratégia empresarial. Sugeriu o comprometimento de recursos e conseguiu aprovação de sua proposta por toda a cúpula da empresa. Neste caso o comprometimento estratégico foi o que imperou, embasada na estruturas organizacional e nos processos de tomada de decisão.
Apesar do baixo conhecimento sobre o mercado na Alemanha Oriental e de seu poder limitado, Hughes buscava viabilizar a operação neste país através da cooperação e comprometimento de todos os gerentes participantes dessa iniciativa.
Hughes seguia comprometido com a busca de fundo para instalação da fábrica na Alemanha Ocidental apesar das projeções