Gestão de pessoas
Essa liderança deve ter uma competência estratégica, para direcionar eficazmente sua organização rumo ao sucesso, preocupada com a sustentabilidade e a sobrevivência da organização ao longo do tempo, sempre atenta às necessidades das partes interessadas, com foco nos clientes, que a mantêm viva, e na sociedade onde está inserida.
Para isso procura informações e conhecimentos para basear suas decisões e prover os recursos necessários para que as pessoas e processos da organização alcançem resultados mensuráveis e necessários, alinhados às estratégias e planos da organização.
Esse modelo diferente do que muitos desejam não é descritivo. Não é uma receita de bolo, uma solução pronta de como fazer as coisas para atingir excelência na gestão empresarial, pelo contrário, mostra apenas o caminho, uma forma de fazer, deixando o como fazer inteiramente nas mãos e inteligência da liderança da organização.
No final do século XIX e nas duas primeiras décadas do XX houve um enorme desenvolvimento econômico nas nações industrializadas do Hemisfério Norte, juntamente com o da tecnologia produtiva, onde iniciou o surgimento da máquina a vapor atrelada em diversos tipos de manufatura e siderurgia à tecelagem, o que aumentou a sofisticação do trabalho e exigiu habilidades variáveis dos trabalhadores. Havia filas em frente da fábrica até que o capataz escolhesse, visual e subjetivamente, quem iria contratar para aquele dia. A seleção desse pessoal acontecia de forma improvisada e personalista. (TONELLI, et al 2002). O trabalho era mecanizado, a seleção oportunista e subjetiva. A sofisticação industrial passou então a elevar o custo da rotatividade pessoal e o recrutamento passou a ser mais seletivo. Começou a preocupação em reter os trabalhadores que cuidadosamente se selecionava e