Gestão de Pessoas
A reengenharia e outras iniciativas destinadas a dar forma aos negócios e às organizações já transformaram o processo de trabalho; agora é necessário transformar as pessoas que trabalham nelas para conseguirem um conjunto capaz de desempenho superior. Geralmente a responsabilidade pelos assuntos relacionados aos recursos humanos nas empresas tem sido atribuída à área de RH. E é exatamente essa área que precisa enfrentar uma das mais difíceis partes do desafio na modernização das empresas. Parece que as armas convencionais e toda a experiência reunida pelo pessoal de recursos humanos não serão suficientes para resolver a questão.
É interessante sublinhar que as mudanças estruturais e a lógica do mercado, num contexto organizacional inteiramente inédito, passaram a exigir da ARH um enfoque mais centrado na subjetividade humana. Em outras palavras, redescobriu-se a gestão de pessoas voltada para os fatores intangíveis característicos do ser humano, como a emoção, os sentimentos, o prazer, a satisfação, os sonhos, a criatividade e a intuição. Como se sabe, a geração dos saberes tem a sua origem em alguns desses componentes da interioridade humana, que se tornaram atributos pessoais valorizados, impensável até recentemente, no cotidiano corporativo.
Observa-se que o enfoque no indivíduo corresponde não somente à sua qualificação profissional, obtida através da aplicação das técnicas de RH, mas, principalmente, ao estímulo da sua inteligência e das suas habilidades, do seu “saber-fazer” e do seu “saber-ser”. Com relação ao desempenho organizacional, quanto mais depender da ação do ser humano na concretização de resultados, maior será a necessidade dos gestores se voltarem para a compreensão da complexidade humana, em suas várias dimensões.
Portanto, atualmente, o principal obstáculo dos gestores será compatibilizar a objetividade das práticas tradicionais da