Gestão de pessoas
O autor Joel Souza Dutra identificou que durante os anos 80 existiam organizações “subterrâneas” em relação a gestão de pessoas, onde o gestor tomava decisões em relação a um integrante da sua equipe e no momento de implementá-la caso ele não conseguia atingir o objetivo, ele ou o profissional de recursos humanos efetuava os “acertos” ou “gambiarras”. Um exemplo citado pelo autor é a criação de cargos para justificar o aumento do salário ou para distinguir as pessoas dos demais colaboradores. No início dos anos 90, foi encontrado o conceito de competência que teve a finalidade de construir um sistema integrado e estratégico de gestão de pessoas, onde os seguintes aspectos foram discutidos para validação deste conceito:
Entrega exigida pela organização: Onde foram questionadas métodos para as entregas requeridas das pessoas, porém ao mesmo tempo foi pensado que não haveria o mesmo padrão de entrega para os diferentes grupos profissionais.
Caracterização da entrega: A maneira de escrever a entrega deveria ser clara e objetiva e deveria ser contemplada as limitações da Justiça do Trabalho.
Forma de mensurar a entrega: Criação de uma escala para mensurar as entregas.
Articulação entre estratégia empresarial e competências individuais
Segundo Dutra apud Fleury (2000) “Saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimento, recursos, habilidades que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”
O autor informa que temos dois de uma lado a organização e do outro lado temos as pessoas com o seu conjunto de competência, onde haverá uma troca em que a organização transfere o seu conhecimento para a pessoas, e a pessoa ao se desenvolverem transfere para a organização o seu conhecimento, capacitando-a a enfrentar novos desafios.
As competências individuais devem estar ligada as competências organizacionais, onde o processo de aprendizado