Gestão de Pessoas
Produção Individual
David Kwok gradou-se na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), em 1987, tem especialização em Ciência cognitiva e trabalha para uma companhia chamada The Princeton Review, em Los Angeles, que prepara alunos para os exames de admissão em faculdades dos Estados Unidos. Aos 31 anos, comanda entre cinquenta a sessenta instrutores no escritório de Princeton. “Minha experiência acadêmica em inteligência artificial não me preparou, de fato, para o maior desafio que encontrei em meu trabalho — entender e motivar as pessoas”, diz David. “Por exemplo, nada na UCLA realmente ensinou como preparar as pessoas, mentalmente, para fazerem algo. Para mim, as pessoas são o fator desconhecido da equação que determina quão eficaz ela é no trabalho. Outras tarefas, como programação de tarefas ou relações com o cliente, me dão poucas dores de cabeça. O que aprendi é que, quando as coisas saem erradas, é quase sempre um problema relativo a pessoas. Trabalhei duro para fazer nosso quadro de professores ser como uma pequena família e para aprender técnicas que os deixassem motivados. Mas isso foi praticado no local de trabalho. Não aprendi nada na universidade.”
David Kwok aprendeu o que a maioria dos gerentes aprende rapidamente: uma grande parte do sucesso de qualquer trabalho gerencial é conseguida desenvolvendo boas habilidades interpessoais ou habilidades para lidar com pessoas. Lawrence Weinbach, executivo-chefe da empresa de contabilidade Arthur Andersen & Co., coloca isso da seguinte maneira: “Conhecimento puramente técnico só vai levá-lo até um certo ponto. Além desse ponto, habilidades interpessoais tornam-se decisivas.”
Embora gerentes experientes tenham entendido há muito tempo a importância de habilidades interpessoais para a eficácia administrativa, as faculdades de administração de empresas demoraram a entender a mensagem. Até o final da década de 1980, os currículos das faculdades de