Gestão de pessoas
Case de gestão de pessoas na rede Pão de Açúcar
São nos recursos humanos de uma organização que residem as baterias de um empreendimento de sucesso. Não há como se obter êxito sem um trabalho sério e honesto de gestão de talentos.
A grande estudiosa das relações públicas e do clima organizacional, Vera Giangrande, protagonizou em sua passagem pelo grupo Pão de Açúcar, um dos cases mais pertinentes relativos à implantação do cargo de ombudsman interno e externo já vistos no Brasil. Na ocasião, o grupo Pão de Açúcar, em plena fase de reestruturação, possuía quatro marcas: o Extra, o SuperBox, o Eletro, e, finalmente, o Pão de Açúcar – carro-chefe da corporação.
Videojornal
Uma das primeiras medidas adotadas na gestão interna dos talentos da organização foi a criação de um videojornal mensal. Aqui, as notícias que convencionalmente são expostas em periódicos institucionais impressos, foram para a tela de um monitor, atraindo mais a atenção dos colaboradores, muitos dos quais – podemos deduzir – não adeptos do hábito da leitura. Por meio do videojornal, informações da organização e quadros motivacionais foram exibidos. Como nas relações públicas ouvir é fundamental, um questionário era distribuído entre os telespectadores para colher dados e opiniões. Foram as reivindicações presentes nos formulários que levaram o Pão de Açúcar a criar o cargo de ombudsman interno, voltado para os problemas e queixas dos colaboradores.
Atendimento
O ombudsman interno tem a função de atender os solicitantes sem burocracia e com firmeza e eficiência. O termo equivalente para ombudsman, em português, é ouvidor. Caso as solicitações não sejam respondidas, ou o profissional da ouvidoria não demonstrar segurança, a credibilidade do cargo é posta em cheque. No grupo empresarial varejista da família Diniz, todavia, o case foi bem sucedido, conseguindo o ombudsman interno aglutinar a adquirir credibilidade junto aos colaboradores. Estes, por sua vez, não eram