Gestão de pessoas
Introdução.
Tendo inicialmente, o nome de Relações Industriais (RI) e durante décadas a fio representou a maneira impositiva e coercitiva pela qual as organizações tratavam seus funcionários. Então se passou a se chamar Recursos Humanos (RH) e teve grande popularidade ao trazer uma nova postura, hoje em dia passou a ser reconhecida como Gestão de Pessoas, pois a palavra recursos remete objeto, mas também atende por gestão de talentos, Capital Humano ou Capital intelectual. Os nomes variam, embora seja para significado mútuo: Lidar com Pessoas
Desenvolvimento.
Os recursos humanos, a alguns anos, constituíam o exemplo típico de recursos fáceis e abundantes. Era muito comum encontrar, nas portarias das fabricas e construções, um contingente enorme de assíduos candidatos que aguardavam penosa e longamente a sua vez de atendimento. Até aquela época, os recursos humanos disponíveis eram mais que suficientes para as necessidades das organizações. Em situação de oferta abundante de pessoal, as organizações podiam despreocupar-se tranquilamente em fazer investimento na área. O horizonte da área era limitado a decisões de mera rotina ou prescrições de ordem legal trabalhista. Num país egresso de uma economia francamente agrícola, baseado na monocultura o baixo nível tecnológico das poucas e incipientes indústrias existentes solicitava apenas o emprego de uma mão-de-obra braçal e pouco qualificada.
Com rápido surto de industrialização provocada em alguns centros urbanos notadamente nas principais capitais brasileiras ao lado de um esforço de obtenção de capital e tecnologia e de um programa intenção de erradicação do analfabetismo, a situação sofreu formidável revira volta. Subitamente, o mercado de trabalho foi tornando se sofisticado, ao mesmo tempo que se colocou em situações de oferta. O profissional de recursos humanos, pouco habituado a essa nova conjuntura e despreparado para enfrentar a situação, teve desesperadamente de improvisar meios