A motivação para a aprendizagem está dentro do campo social e busca encontrar sua origem no indivíduo. A maior parte da literatura sobre aprendizagem organizacional é baseada numa teoria de aprendizagem individual. As abordagens de aprendizagem organizacional centradas no indivíduo passaram para a visão sociocognitiva da aprendizagem organizacional. O artigo em estudo divide o tema em três categorias: categoria afetiva: enfatiza a dinâmica intrafísica da consciência e fixa-se nos estágios de desenvolvimento mental, na realidade simbólica, nas observações subjetivas e numa crença de que o comportamento é guiado pelas experiências passadas não resolvidas. Essa abordagem vê a experiência humana como um todo integrado. A psicologia humana tem dois aspectos: cognição (conhecimento) e motivação (pulsão). Entende-se que a própria noção de motivação na aprendizagem organizacional engloba o interesse, o esforço, a intensidade, a persistência dos indivíduos nas atividades ligadas à aprendizagem e o comprometimento afetivo com o aprender. Categoria cognitiva: paralelamente, as pesquisas passaram a se preocupar com as cognições dos estudantes sobre eles próprios e sobre como eles realizam as tarefas acadêmicas. A abordagem cognitiva da aprendizagem organizacional busca explicar as pessoas pela compreensão de seus pensamentos, suas motivações e sua memória, ou seja, suas cognições. Essa abordagem resulta da visão dos processos mentais como derivados do pensamento, das crenças, da percepção e da interpretação. Categoria social: considera a perspectiva comportamentalista, tais como os comportamentos que resultam da experiência, observação e imitação. A perspectiva da aprendizagem socialmente construída aplicada à aprendizagem organizacional assume que a aprendizagem está embutida nos relacionamentos e nas relações entre as pessoas. Para que os fatores socioculturais venham a se tornar motivo, parece ser preciso que haja um encaixe entre os fatores sociais e as esferas