Gestão de pessoas como uma alternativa no turismo
Tudo isso parece inferido das afirmações de FREUD (1924, apud: AGOSTI, 1970) em sua "Psicologia das Massas", quando afirma que o homem, ao pertencer a uma massa organizada desce vários degraus da escada da civilização.
Segundo (SPRANGER, 1970, p.12) um dos sintomas da crise do homem é a divisão do trabalho, que dispersa as forças do indivíduo e assume proporções funestas, fazendo com que o homem deixe de ser pessoa para converter-se em "rodas movidas de fora".
A velocidade das técnicas leva a uma unificação do espaço, fazendo com que os lugares se globalizem. Cada local, não importa onde se encontre, revela o mundo, já que os pontos desta malha abrangente são susceptíveis de intercomunicação. McDonald’s, Coca-Cola, cosméticos Revlon, calças jeans Ellus, televisores Toshiba, chocolate Nestlé, tênis Reebok. Familiaridade que se realiza no anonimato de uma civilização (ORTIZ, 1994p. 23).
Qual a questão mais vital para as empresas hoje? Capital? Estratégia? Produtos Inovadores? Tecnologia de Ponta? São todos eles, itens poderosos. Mas subitamente perdem a intensidade e a força quando confrontados com outro tópico: o talento. Nada é tão vital na agenda das empresas hoje como o talento.
O movimento de valorização das relações humanas no trabalho surgiu da constatação da necessidade de considerar a relevância dos fatores psicológicos e sociais na produtividade. As bases desses movimentos foram dadas pelos estudos desenvolvidos pelo psicólogo Elton Mayo (1890-1949), seu estudo veio demonstrar a influência de fatores psicológicos e sociais no produto final do trabalho. Como conseqüência passou-se a valorizar as relações humanas no trabalho.
Até que ponto essa valorização é efetivada?
Na era da modernidade, competitividade, produtividade e lucratividade onde enquadra-se a figura humana, o funcionário, suas necessidades, restrições e bem-estar. Mesmo hoje, quando pratica-se a Gestão de Pessoas, ainda temos empresas que utilizam