Gestão de MKT
É possível sim ter lucro nos consultórios sem convênios e a chave para isto está no binômio qualidade-serviço. Digo isto porque vivo isto: já trabalhei para convênios e conheço como funcionam. Temos que produzir; temos que atender a certo número de clientes para tornar viável o nosso custo/hora. [...]
Na teoria, pode até dar certo; mas nós, profissionais da saúde atuantes muito mais na prática, sabemos que isto é impossível! Não dá para termos a mesma qualidade às 6 horas da manhã e às 6 horas da tarde. Máquinas, sim, conseguem fazer o mesmo parafuso a qualquer hora do dia com a mesma qualidade. Mas somos humanos e temos nossos limites: sofremos interferências do meio ambiente. Isto sem contar o fator mais importante desta equação, que é o cliente: ele tem sua forma de agir e reagir perante um estado de dor; é único! Não podemos atender um cliente a cada 10 minutos porque a teoria assim nos ensinou.
PEDRO, Maria J. C. Produto não é serviço. Artigonal. 6 de setembro de 2008. Disponível em: http://www.artigonal.com/administracao-artigos/produto-nao-e-servico-551647.html. Acesso em 11 de fevereiro de 2013.
O trecho acima foi adaptado de um artigo disponibilizado na Internet. Apesar do título controverso – Produto não é serviço –, o texto aborda um aspecto relevante no estudo do marketing mix: o fato de que serviços, diferentemente de bens físicos, são: a.
Perecíveis, pois os serviços são consumidos ao mesmo tempo em que são produzidos.
b.
Variáveis, pois um profissional que presta serviços – ao contrário de uma máquina – é influenciado por uma série de fatores no desempenho de suas funções.
c.
Intangíveis, pois serviços não têm peso ou volume, como os parafusos.
d.
Inseparáveis, pois os serviços só existem enquanto estão sendo produzidos.