Gestão de materiais e estoques

A aquisição de bens sempre representou parte muito grande dos custos fixos de uma empresa, contudo, por muitos anos a parte de suprimentos foi tratada como tática e não estratégica. Sendo cuidada pela força de trabalho, sem se entende-la como de relevância. Durante a Crise do Petroléo e o aumento do preço de tão importante matéria-prima no mundo, gerou a necessidade de um segundo olhar sobre o ressuprimento das necessidades internas das empresas. Contudo somente isso não foi capaz de trazer toda mudança necessária, tiveram que ser a associados a esse setor práticas como: gerenciamento da produção, com a introdução do conceito Just in Time, Gerenciamento pela Qualidade Total, redução do ciclo de produção de novos produtos, tudo visando a redução de custos, otimização dos processos e maior competitividade no cenário internacional.
A partir desse ponto o artigo aborda os vários estágios do setor de Compras e Suprimentos.
O primeiro estágio é definido pela pouco envolvimento do setor de Compras e Suprimentos com o resto da organização. Sua função é de mera execução, não participam das definições e negociações. O foco é a operacionalização da compra. Não há planejamento por parte do setor, logo sua função acaba sendo de “apagar incêndios”. Nesse estágio da-se mais valor a eficiência do setor do que eficácia e há pouca visibilidade do setor perante a empresa.
No segundo o setor já efetua a aquisição dos bens junto com o setor competente. Nesse momento já há preocupação com redução de custos, modernização, logistica. A comunicação interna passa a mudar, visando atender melhor os clients internos e ganha reconhecimento dos altos gerentes, se diferenciando do primeiro estágio, eles passam a reconhecer as oportunidades e o potencial que esses profissionais podem proporcionar. Nos dois estágios o foco ainda é o tático e questões do dia-a-dia. Coisas como análise das mercadorias/serviços, pesquisa de Mercado, colocação de pedidos, acompanhamento do pedido,