Gestão de formação permanente: critérios usados pelas instituições de saúde na selecção de temáticas, hospital josina machel - janeiro, 2011.
8256 palavras
34 páginas
161. INTRODUÇÃO
Segundo Frederico & Leite (1991), aprender ao longo da vida tem-se transformando em imperiosa necessidade para a maioria dos profissionais. Não podemos ignorar que a ciência e a tecnologia, em todos os domínios, se renovam cada vez mais e a ritmo mais moderados.
O mesmo autor aduz que a formação corresponde a uma modalidade particular do processo de socialização que coincide com o percurso pessoal profissional de cada indivíduo. As necessidades de formação estão directamente relacionadas com o aumento constante de conhecimentos e habilidades necessárias para a adaptação aos novos requisitos dos serviços.
Dias & Brito (1989), citado por Kurcgant (2001), consideram a formação contínua como um conjunto de acções educativas, colectivas ou individuais, facilitadoras ou aconselhadas aos trabalhadores no decurso da sua carreira profissional, com objectivo de melhorar a sua competência profissional, podendo constituir base de promoção na carreira profissional, contudo, não conferente de título ou grau.
De acordo com Kurcgant (2001), a equipa de enfermagem constitui o grupo mais amplo do sector de saúde, e esse número é cada vez maior, devido às actividades que são desenvolvidas na atenção primária e nos serviços especializados. Deve-se também frisar a heterogeneidade existente na formação dos elementos da equipe de enfermagem que desenvolvem actividades de natureza e abrangência
diversificadas. Para garantir o desenvolvimento do pessoal, o serviço de enfermagem deve ter um sector ou serviço que agrupe, organize e coordene as actividades educacionais.
A mesma autora esclarece que as instituições de saúde têm denominado esses serviços de treinamento. Caberá a esse órgão sistematizar e articular os demais sectores da enfermagem na formação de programas que envolvem o
desenvolvimento do pessoal de enfermagem.
17
Segundo Carneiro (1988), citado por Kurcgant (2001), a formação contínua dos profissionais deve ir ao encontro das necessidades sentidas e