Gestão de carreira / qualidade de vida no trabalho
Nesse sentido, não soa como novidade eu afirmar que onde trabalho siga a mesma linha. Empresas como a minha que fornece serviços de TI por natureza já são mais “high-tech”. No meu dia-a-dia, facilmente vejo as pessoas comentando sobre redes sociais, lendo algum email engraçado ou mostrando algum novo brinquedinho cheio de tecnologia (ipad’s, smartphone’s, etc).
Como citei, apesar do acesso a estas redes como facebook e twitter ou a caixas de emails externas seja restringido em muitas empresas, não se torna complicado para aqueles que possuem um smartphone, o que é muito comum na atualidade, navegar mundo afora e se distrair um bom tempo no horário de trabalho. Como dito no artigo Twitter, Facebook e o Apocalipse, “a culpa, meus caros, é das mídias sociais”, não concordo e acho bem exagerado, eu diria que as mídias são informativas e cabe a nós distinguir as que são superficiais das que realmente têm conteúdo.
Seguindo o raciocínio e olhando pelo lado bom, acredito que muitas das vezes as pessoas utilizam como um meio de aliviar tensões, ou para sair da rotina, o que é benéfico. Por outro lado, aquelas que não têm controle sobre o tempo e que ficam conectadas quase o dia inteiro, acabam transformando a rotina do trabalho numa rotina na rede social, esquecendo-se dos seus afazeres. Realmente é uma “espada de dois gumes” se não tivermos o discernimento de até quanto vale a pena ficar “on line” o tempo todo.
Olhando pela perspectiva das empresas, acredito que todas elas ainda vivem um dilema sobre liberar ou não o acesso à internet. Muitas delas por considerar que o acesso irrestrito aos funcionários pode trazer queda do rendimento diário e dispersão das atividades, entre outras questões