Gestão da informação
As repercussões de uma informação valiosa nas mãos erradas são imprevisíveis: vão desde um pequeno incômodo ou uma profunda crise. Se pegarmos o caso de uma startup ou de uma empresa de médio porte que esteja lançando um serviço ou produto inédito, um roubo de informações pode, sim, custar sua consolidação ou até seu futuro.
Embora essa seja uma ameaça iminente, poucas empresas se protegem adequadamente em relação às suas informações. Em muitos casos não é necessário sequer um código complexo para invadir um sistema: basta levar um funcionário a clicar em algum link suspeito ou baixar um aplicativo falso para conseguir acesso privilegiado. "É importante que as empresas compreendam que o pensamento não deve ser o de 'se a crise vai acontecer', mas, sim, o de 'quando a crise vai acontecer' e se prepararem para isso", diz.
A segurança das informações é um tema que tem ganhado destaque nos últimos meses, principalmente agora, após a sanção das leis Carolina Dieckmann e Azeredo. Mas a segurança corporativa é ainda mais crítica, já que o vazamento de informações pode significar a falência. Quais são as maiores falhas das empresas brasileiras nesse sentido?
Atualmente, o Brasil é o terceiro país mais afetado por atividade ilegal na internet (segundo pesquisa realizada pela Norton/Symantec), com o custo do cibercrime chegando a R$ 16 bilhões anuais, ficando atrás apenas de China (R$ 92 bilhões) e EUA (R$ 42 bilhões). Especialistas podem ser contratados por menos de U$ 400 dólares por dia para realizarem