Gestão da informação e gestão do conhecimento na natura cosméticos: ser virtual e o saber real
Uma História de Relações e Resultados
A Natura, empresa brasileira do setor de cosméticos, iniciou suas atividades em 1969 como uma modesta loja de cosméticos e de consultoria personalizada de tratamento de beleza, com sete funcionários. Em 1980 já eram 200 funcionários e uma rede de 2 mil consultoras, espalhadas pelo país, prestando serviço personalizado de consultoria de beleza e revendendo seus produtos. Nessa década, cresceu 35 vezes.
Chegou a 1990 com 1800 funcionários e 50 mil consultoras e, entre os anos de 1993 a 1997, cresceu 5,5 vezes. Iniciou 1997 como a maior empresa brasileira de cosméticos, com 3000 funcionários,
145 mil consultoras no Brasil e cerca de 10 mil na América Latina. Em 1998 foi apontada como a “empresa do ano” pela edição anual Melhores & Maiores da revista Exame.
Em 2000, ficou na segunda posição da pesquisa “Empresas Mais Admiradas do Brasil”, realizada pela revista Carta Capital e pelo Instituto Interscience, atrás somente da Microsoft. Em 2002, atingiu a marca de 307 mil consultoras no Brasil em 15 mil na Argentina. Atingiu um volume de negócios de R$ 1,9 bilhão e registrou lucro líquido de R$ 119 milhões, o maior desde sua fundação e que significou um crescimento de 187,5% em relação ao ano anterior.
Em pesquisa realizada pelo jornal The Financial Times em parceria com a PricewaterhouseCoopers, "The Worlds Most Respected Companies", divulgada no início de 2003, apontando as 90 companhias mais admiradas por CEOs ouvidos no mundo todo, a Natura aparece na nona posição entre as empresas brasileiras e em trigésimo quinto lugar, em um total de 47 empresas de todo o mundo, que
“melhor controlam e utilizam recursos ambientais”.
Esse crescimento, rápido e significativo, com resultados bastante arrojados, reflete o desempenho geral do negócio e uma cultura e conjunto de crenças e valores focados no ser