Gestão da capacidade de carga turístico-recreativa como fator de sustentabilidade ambiental.
COORDENAÇÃO DE TURISMO
CURSO DE TURISMO
LUCIENE SIZINO JULIANI
PALOMA BALLUZ
Gestão da capacidade de carga turístico-recreativa como fator de sustentabilidade ambiental.
O Caso da Ilha João da Cunha
Case apresentado à disciplina Gestão Econômica, para obtenção da 2ª nota do 2º bimestre.
Orientadora: Profa. Kátia
São Luís
2006
1 Descrição dos protagonistas
A Ilha de João da Cunha, com foco na gestão da capacidade de carga turístico-recreativa como fator de sustentabilidade ambiental.
Evolução Histórica: A Ilha está situada no litoral norte do Estado de Santa Catarina em Porto Belo, seus primeiros registros datam a partir de 1800, quando os primeiros moradores chegaram ao local conhecido como Enseada das Garoupas. Em 1837 se chamava “Ilha Bela” e seu proprietário – Sr. João da Cunha Bittencourt, lavrador, que em 1856, adquiriu a ilha e a registrou no Registro de Terras.
Entre 1837 até 1953, a ilha foi devastada pelas mais variadas atividades exploratórias, como a caça de baleias, que eram trazidas até a ilha, onde em uma armação clandestina (sem licença do Império), eram carneadas e sua gordura derretida e transformada em óleo para construção civil e iluminação pública. A cobertura natural da ilha foi extraída para servir como combustível para a armação clandestina, para a construção de casas e barcos. No lugar das árvores nativas surgiram plantações e pastagens. A fauna original deu lugar a animais domésticos. Em 1950, a ilha estava parcialmente devastada e improdutiva. Somente a partir de 1953, o empresário blumenauense Ernesto Stodieck Júnior comprou a ilha dos herdeiros de João Eufrásio de Souza Clímaco. Iniciou, então, num processo de recuperação da vegetação em seus 390.886 metros quadrados de área, utilizando mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. Muitas das árvores, que hoje fazem parte da cobertura vegetal da floresta, foram plantadas pelo