Gestão ambiental
Acadêmica da Universidade Federal de Pelotas, Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas; Professor da Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Microbiologia e Parasitologia; Doutorando da Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação 3 Ambiental; Professora da Universidade Federal do Rio Grande cacielegindri@hotmail.com
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1 INTRODUÇÃO Discussões que envolvem o Meio Ambiente (MA) e a Educação Ambiental (EA) vêm ganhando terreno ao longo dos tempos e se tornando temas de muitos debates devido ao aumento das preocupações com a reciclagem de materiais, emissão de gases, desperdícios, entre outros. Mas, num mundo capitalista, onde o consumismo é incentivado, esse tema, na maioria das vezes, não passa de mera discutição, ficando longe do êxito em sua prática. Diante da visão atual para com a problemática ambiental, precisamos avaliar nossas ações e revermos até que ponto estamos envolvidos com tal questão, para que esta não fique apenas como um discurso meramente “naturalista” (SAUVÉ, 2005). Para que EA sirva como ferramenta que possibilite respostas que vão além do diálogo, precisamos expor seus conceitos de forma mais clara, valores e atitudes precisam ser mudados e isso só ocorre se os indivíduos envolvidos passem pelo processo de sensibilização.
A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A Educação Ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida (SATO, 2002, p.23-24).
Para Jacobi (2003), a interdisciplinaridade