Gestão ambiental
A Revolução Industrial trouxe à agricultura a modernidade, com o desenvolvimento de inovações tecnológicas como agrotóxicos que surgiam como a solução definitiva no combate às pragas, seleção genética das melhores espécies de sementes, fertilizantes químicos, mecanização e irrigação. Esses elementos trouxerem ganhos significativos na produtividade do campo, adotando unicamente como seu foco o prisma econômico, privilegiando o modelo de negócio para a obtenção de lucro, em detrimento aos aspectos ecológicos e sociais
(PAULI, 1998).
A Revolução Industrial desenvolveu excessivamente a agricultura no aspecto técnico, procurando suprir os anseios mercantilistas e negligenciando o homem e a natureza
(MENESES, 2002; MESQUITA FILHO, 2006). Esse ponto de vista é reforçado quando alguns autores alegam ter a nova racionalidade efeitos nefastos ao meio ambiente, causando problemas tanto para a sociedade como à biodiversidade, ou seja, aliada as inovações técnicas, essa nova óptica da maximização da produção faz com que a degradação ambiental ganhe nova proporção (ALTIERI, 1989; MESQUITA FILHO, 2006).
Como consequência dessa abordagem a degradação do meio ambiente se intensifica no Século XX, fazendo com que sejam ponderados outros aspectos da sustentabilidade que não apenas o econômico.
Sob esse novo prisma, Sachs (2007) divide a sustentabilidade em várias dimensões, passando a denominá-las sustentabilidades parciais e o conjunto de sustentabilidade integral.
Esta multidimensionalidade da sustentabilidade pode ser vista a seguir:
· Social – consiste no alcance de um nível suficiente de distribuição de renda justa; homogeneidade social; e igualdade no acesso aos serviços e recursos sociais;
· Cultural – respeito e equilíbrio à tradição e inovação; capacidade de independência para produção de um projeto nacional integrado e endógeno; e autoconfiança combinada com relações abertas para o mundo;
· Ecológica – conservação do