GESTÃO AMBIENTAL
As atividades de exploração das riquezas do ambiente e a necessidade de produção desenfreada deixam como resultado um planeta doente e condenado à autodestruição. Fatores ecológicos como gases de efeito estufa, aquecimento global, camada de ozônio, recuperação de áreas degradadas e preservação da biodiversidade passaram a ser assunto frequente nas reuniões entre as nações, que preocupadas com a sustentabilidade do planeta, procuraram meios para a sua preservação.
1.1 O processo de degradação ambiental
Mesmo sendo, dentre os animais, aquele que tem raciocínio lógico e por esse motivo, ser o primeiro a ter que se preocupar com as consequências de seus atos, o homem, segundo Nalini (2004), é o maior responsável pelos impactos destrutivos no meio ambiente, pois é o único que o transforma, enquanto os outros seres apenas buscam adaptar-se a esse novo meio. Só o que está acontecendo é que essa transformação é inconsequente, pois agride o meio ambiente de maneira irresponsável.
O quadro de degradação é tão grande que, segundo Neiman (1989, p.1), nunca se chegou tão longe, já existindo ameaça para a própria vida no planeta. A poluição, os desmatamentos, a exploração irracional dos recursos naturais, a degradação dos solos agricultáveis e outras regiões, atingiram no século XX, níveis inadmissíveis.
Porfírio Júnior, (2002, p. 28), explica que a poluição, acidental ou não, causada pelos diversos meios de exploração e processamentos dos recursos naturais, – como, por exemplo, o uso indiscriminado e descontrolado de agrotóxicos em culturas agrícolas, as mais diversas emissões de gases e resíduos tóxicos nas industrias e nos meios de transporte e os derramamentos de petróleo nos mares (também conhecidos por “marés negras”) – não trazia em si maiores preocupações ao homem enquanto tais atividades eram exercidas longe dos grandes centros urbanos e as consequências danosas dos acidentes geológicos eram sofridas por poucos, geralmente comunidades