gestão ambiental
APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS
26 A Lavoura NO 690/2012
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18/5/2012, 03:17
COCO:
qual destino dar à casca?
O crescente consumo de água de coco no país gerou um ‘volumoso’ problema para os grandes centros urbanos, sobrecarregando os aterros sanitários.
Cerca de 70% do lixo das praias brasileiras são compostos de cascas de coco verde.
Mas o aproveitamento desse resíduo é uma realidade, não só em atividades agrícolas, como pela construção civil e pela indústria, como a automobilística
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O
expressivo crescimento do consumo de água de coco
— considerada um isotônico natural — no país gerou um grave problema para as empresas de limpeza urbana. A água de coco representa entre 20% e 25% do peso total do fruto e a casca pode demorar até oito anos para se decompor. Um copo de 250 ml de água de coco gera mais de um quilo de lixo.
Devido ao seu grande volume, este lixo transformouse num problema para os serviços municipais de coleta, sobrecarregando os aterros sanitários e vazadouros, favorecendo a presença de vetores transmissores de doenças, mau cheiro, e possibilidade de contaminação do solo e da água.
O Nordeste é o principal produtor do coco distribuído em todo o país, especialmente nos grandes centros urbanos como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e nas praias das capitais da região Sul durante o verão.
Apenas na orla do Rio de Janeiro estima-se que o consumo chegue a dois milhões de cocos por mês.
Mas as pesquisas e soluções para o aproveitamento da casca de coco estão bastante avançadas e as alternativas são muitas. Entre os projetos de pesquisa realizados pela Embrapa Agroindústria Tropical, o intitulado
“Alternativas de aproveitamento da casca de coco verde”, financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil, estima que 70% do lixo recolhido nas praias brasileiras são