Gestão ambiental
Por volta de 3.000 anos antes de Cristo, a oliveira já era cultivada. Sabe-se, no entanto, que há mais de 6 mil anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento nas batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam com ele.
GUIA DO AZEITE CARDEAL
A propagação da cultura do azeite, pelas demais regiões do
Mediterrâneo, ocorreu por meio dos fenícios e dos gregos.
Assim, já na Grécia antiga se cultivava a oliveira, bem como a vinha. E, desde o século VII a.C., o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época, em razão de suas propriedades benéficas para o ser humano.
Os gregos e os romanos, sem dúvida, descobriram várias aplicações do azeite, com suas múltiplas utilizações na culinária, como medicamento, unguento, bálsamo, perfume, combustível para iluminação, preparo do couro de tambores e impermeabilização de tecidos.
Além disso, o azeite é mencionado por quase todas as religiões da Antiguidade, havendo inúmeras lendas e mitos a respeito. Muitas vezes, a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.
Harmonização
Do mesmo modo que nos acostumamos a escolher o tipo de vinho que melhor se adapta a um prato, a seleção do tipo de azeite, de maneira apropriada realça, de forma ainda mais agradável, o prato a ser degustado. A harmonização do azeite pode ser considerada ainda mais difícil que a do vinho. A relação do VINHO com a comida é uma degustação alternada, é um acompanhamento para o prato. No caso do AZEITE, é uma degustação simultânea, é parte do mesmo prato. Ele pode ser misturado à receita, desde seu preparo até sua finalização, é uma harmonização de concordância, não de contraposição, como basicamente é a do vinho.
Alimentos com gosto mais acentuado – como uma carne vermelha, por exemplo – pedem um azeite com aroma mais intenso e picante.
Pratos mais delicados, como um