Gestão ambiental: um enfoque no desenvolvimento sustentável
Um dos principais interesses das organizações modernas tem sido conciliar o desenvolvimento econômico da empresa com a conscientização e preservação ambiental. Através deste pensamento é que os dirigentes têm incrementado ações em favor do meio ambiente em todas as atividades.
Segundo Kraemer (200?), isto se deve ao fato da à ameaça da sobrevivência humana, a qual sofreu influências do próprio ameaçado e suas atitudes de degradação do meio em que vive.
Donaire (1999) diz que, atualmente o retorno de investimentos não é mais somente entendido como lucro, mas também como a colaboração para a construção de um sistema de consumo mais sustentável.
Ainda, as grandes empresas utilizam de tratativas de marketing ecológico com o objetivo de aperfeiçoar a imagem da organização e de seus produtos (SOUZA, 1993).
É importante frisar que apesar de um aumento da preocupação com um desenvolvimento em conjunto com a preservação da natureza, o processo lucrativo ainda é a grande prioridade.
A gestão ambiental surgiu ainda como uma resposta às pesquisas de mercado realizadas pelas empresas mostrando maior interesse dos consumidores pela preservação ambiental. Como disse Donaire (1999) “é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente mesmo não sendo uma organização que atua no chamado 'mercado verde', desde que as empresas possuam certa dose de criatividade e condições internas que possam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócios”.
Dessa forma surgiu a necessidade das empresas de se desenvolverem de forma mais sustentável. Isto é, segundo Kraemer (200?), a incorporação nos modelos de gestão vigentes uma dimensão ambiental, passando pela obrigação de serem implantados sistemas organizacionais e de produção que valorizem os bens naturais, as fontes de matérias-primas, e que é inevitável iniciar um novo ciclo, onde a cultura do descartável e do desperdício sejam coisas do