Gestão ambieltal
Nos últimos anos, governos, instituições financeiras públicas, privadas, internacionais, organizações multilaterais e da sociedade civil, têm desenvolvido, de forma independente, iniciativas importantes com o objetivo de demonstrar como as práticas de investimento e crédito do setor financeiro podem minimizar impactos socioambientais além de promover o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento.
O setor financeiro tem considerado a perspectiva de sustentabilidade e da responsabilidade corporativa em suas práticas e nas práticas de seus diferentes públicos de acionistas a clientes. As instituições financeiras têm se envolvido com os cuidados referentes a resultados econômicos, sociais e ambientais para concessão de crédito. Análises envolvendo assuntos como: meio ambiente, populações indígenas, trabalho infantil e trabalho escravo influenciam as decisões de financiamento.
O número de adesões ainda é pequeno, mas o que conta é a qualidade das instituições e a abrangência dos compromissos.
O objetivo desta atividade é demonstrar o papel do sistema financeiro no desenvolvimento da responsabilidade socioambiental no Brasil, enfatizando a participação do Banco do Brasil.
JUSTIFICATIVA
Há várias iniciativas nesse campo:
- fundos globais de investimento que têm a sustentabilidade socioambiental ou a responsabilidade corporativa lato sensu como critério de aplicação de recursos (ABN, Itaú, Unibanco, por exemplo, no Brasil);
- índices como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), que tem três empresas brasileiras listadas (Aracruz, Banco Itaú e Cemig) ou o índice socioambiental de empresas de energia da Goldman Sachs (que lista a Petrobrás), cujos nomes falam por si sós;
- os Princípios para o Investimento Responsável (PRI, na sigla em inglês), destinados a nortear a ação dos fundos de pensão;
- os Princípios do Equador, formulados pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para o setor privado, que estabelecem