gestor publico
Depois de uma semana de manifestações nas principais cidades do país, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com governadores e prefeitos das capitais. Em cadeia nacional de rádio e televisão, ela defendeu o direito de protestar, mas condenou o vandalismo e os atos de violência que assustarão a muitos. Na semana passada, os protestos levaram, em algumas cidades, à redução das tarifas de ônibus, cuja reivindicação predominou nos atos: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Deve se aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, que beneficiem o conjunto da população brasileira. Os gestores públicos precisam inovar e evoluir, não somente em métodos e práticas de gestão, mas primordialmente em cultura. É necessário desvincular os planos, projetos e ações do caráter partidário, eleitoreiro, politiqueiro, estabelecer parcerias e a interação com o primeiro, segundo e terceiro setor, estimular a participação social, a fim de pensar estratégias de longo prazo. Para isso torna-se necessário repensar a estrutura de inovação brasileira e sobretudo, na gestão pública, considerando que este processo depende de um conjunto de fatores agregados, como pesquisa básica, pesquisa aplicada, recursos humanos e financeiros, mas primordialmente interesse político. Algumas estratégias podem vir a contribuir no processo de incorporar a inovação na gestão pública, e se implementadas integrantes de um planejamento articulado, contribuem para gerar desenvolvimento sustentável. Porém, não há fórmulas mágicas, pois se deve considerar a realidade que compõe cada cenário, sendo um processo cíclico, de aprendizagem conjunta e contínua, que considera valores éticos, culturais e a essência fundamental na forma de gestão participativa. Desta forma, o primeiro passo da gestão pública é propor estratégias que visem estimular o processo de