Gestor Educacional: Rumos da relação de poder e resistência na escola.
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
Campus de Presidente Prudente
Gestor Educacional: Rumos da relação de poder e resistência na escola.
Atividade solicitada para a conclusão da disciplina Gestor Educacional: Rumos das relações de poder e resistência na escola Profa. Dra Maria Amélia , do Curso de Especialização em Gestão Educacional da Faculdade de Ciências e Tecnologia UNESP.
PRESIDENTE PRUDENTE
2014
Introduzindo nossas considerações sobre os textos propostos e as temáticas relacionadas as relações de poder, achamos por bem iniciar com a citação do texto de Enédio Nader Filho quando o mesmo traz o posicionamento referente ao conceito de poder efetivo deixando claro que o mesmo só acontece quando atitudes e discursos caminham lado a lado.
Portanto, em uma sociedade capitalista como a nossa, a escola também reproduz relações sociais capitalistas em sua organização desde o momento em que manifesta divisões entre o que se concebe teoricamente e o que se pratica no dia a dia, inculcando e “perpetuando” a ideologia da classe dominante através da divulgação de ideias, crenças e valores dentro dos conteúdos programáticos que tendem a valorizar conhecimentos das classes dominantes. Essa distinção entre o que se concebe teoricamente e o que os sistemas realmente praticam, é uma das questões que podemos relacionar com o filme “Escritores da liberdade”, ao apresentar uma professora que realmente fez com que seus alunos acreditassem que poderiam apreender conteúdos que poderiam ter relações com suas realidades até mesmo na literatura. E ainda que mesmo que todos desacreditassem de seu potencial eles poderiam mudar sua “perspectiva de futuro tão marginalizado quanto o contexto ali representado”. Outro ponto bastante relevante é que a gestão da escola, para se constituir a partir do fundamento democrático, deve enfatizar uma autonomia enquanto possibilidade de