Gestao
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O Perfil do Agente Público e suas Capacitaçães
Contra a objetividade abstrata da modernidade ocidental, as esferas públicas e privadas passam a considerar a singularidade inventiva de cada pessoa e a pluralidade vivenciada no trabalho em equipe, numa possível aproximação da ação arendtina.Na iniciativa privada, Peter Drucker afirma que o capital ativo das empresas deixou de ser o maquinário de produção para residir nos trabalhadores de conhecimento, defendendo que a produtividade requer a concentração do trabalhador em tarefas circunscritaa, para que maior autonomia gerencial corresponda á responsabilizações pela produtividade.
Se o empregado do século XIX tinha baixa qualificação técnica,dependia da empresa e era subordinado, o atual” trabalhador do canhecimento” tem maior modalidade por deter os meios de produção: seu Know-how, ou seja, o conhecimento prático. Como ele conhece as tarefas mais que seu chefe,a imposição de ordens é substituída pela persuasão, associação e parceria. Derrubando a ideia de que há a maneira certa para gerenciar pessoas, o autor ainda ressalta que pessoas diferentes devem ser “lideradas” de maneiras diferentes.
A meta de todas as organizações passa a ser a capacitação dos saberes e do desempenho de cada pessoa. O “trabalhador do conhecimento” precisa gerenciar a si mesmo, verificandi se as missões da organização são compatíveis com seus valores pessoais. Ele deve ser responsável no relacionamento com sua equipe, ciente de que cada pessoa tem sua maneira de trabalhar, pois o que importa são valores e o desempenho.
Se as prórprias empresas privadas passam a valorizar o empregado, suas forças e capacidade, David Osborne e Peter Plastrik atestam que tal valorização também ocorre com agentes públicos quando se aplica a “estratégia de controle”. De acordo com essa estratégia, o controle das atividades cotidianas é delegado aos “trabalhadores de primeira linha” . Enquanto os agentes que ocupam os cargos de menor nível