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Neste trabalho, inserido na Unidade Curricular de Gestão Ambiental, vamos analisar o problema dos Incêndios Florestais, mais concretamente na região de Aveiro. No tema a desenvolver, vamos analisar as causas e consequências do grande número de incêndios que têm acontecido de forma incompreensível nos últimos anos, não só na nossa região de Aveiro, mas um pouco por todo o país. Como sabemos, o fogo apresenta consequências desastrosas a nível social e económico, mas compromete também a qualidade de vida e o ambiente, ao afectar de forma inqualificável a fauna e a flora. Como prova, temos os vastos desertos que têm vindo a instalar-se, a cada ano que passa, pelo nosso território. Até mesmo as cidades têm sido afectadas por este problema que era tido como exclusivo das zonas rurais e florestais. Depois de avaliadas as causas e consequências, temos como objectivo criar um plano estratégico de gestão ambiental que controle os factos pelos quais ocorrem os incêndios florestais, podendo assim prevenir e minimizar os seus impactos.

Enquadramento
1. Panorama Nacional nos últimos anos
Com maior ou menor passividade, habituamo-nos a assistir, todos os anos, na época quente, à destruição de milhares de hectares de floresta consumidos pelo fogo e por conseguinte, à alteração dos ecossistemas florestais.
Portugal é o país do sul da Europa relativamente mais afectado pela ocorrência de incêndios florestais, contabilizando um elevado número de ocorrências e grandes áreas ardidas face à sua área territorial.
Desde o início do seculo já foram calcinados 1 782 758 ha de floresta (pensando em campos de futebol da primeira divisão, são mais de 1,7 milhões).
Os dados oficiais disponíveis para 2012, desde 1 de Janeiro até 15 de Agosto, registam 70 648 hectares de área ardida em Portugal.
Comparando o historial dos últimos 10 anos, em igual período de tempo, verifica-se que o número de casos ocorridos e de área ardida em 2012 é o maior registado desde 2005, com