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Mas como o planeta consegue produzir tudo isso? Para responder essa questão precisamos viajar para o início do século 19, quando as primeiras industrias ganhavam forma.
No século XIX as fábricas não eram ambientes adequados de trabalho, tinham péssimas condições de iluminação e ventilação. Não haviam medidas nem equipamentos de segurança para os operários, muitos se acidentavam e contraíam graves doenças. A jornada de trabalho chegava até 16 horas por dia, sem direito a descansos e férias. (5) O regime de contrato era predominante nesta época, com base na divisão da produção em segmentos e a sua entrega para empresários independentes, isso gerava grande diversidade dos métodos de organização da produção e muitos problemas decorrentes da falta de padronização de peças e procedimentos por parte dos fornecedores.
Porém, no final do século XIX, a questão da produtividade do trabalho passou a ser fundamental para o desenvolvimento do capitalismo nesse período. A potencialidade dos novos processos produtivos não estava se convertendo em ganhos concretos de produtividade no interior das novas fábricas, o que limitava a reprodução de capital. Era necessário repensar o trabalho no chão de fábrica. Foi nesse contexto que o taylorismo se desenvolveu. (6)
Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro norte-americano que introduziu o conceito da chamada Administração Científica, revolucionando todo o sistema produtivo no começo do século XX.
Taylor propôs diversas medidas que deveriam ser implantadas com o intuito de elevar o nível de eficácia e produção.
Dentre as principais medidas, podemos apontar:
- Agregar valores ao salário em decorrência de elevação da produtividade, ou seja, gratificação;
- Incluindo